Pmak
05-12-06, 05:33
O carro do mês de Dezembro é o meu… 8)
Pois bem amigos dos Mercedes desculpem a demora na apresentação do tópico mas o tempo não tem sido muito e por vezes algumas coisas ficam para trás… :roll:
Posta a explicação vamos lá ao que interessa.
Como vão ver, optei por fazer uma apresentação um pouco diferente…
Vou tentar fazer uma perspectiva histórica deste modelo tentando não dizer muitas calinadas…
Muitos dos textos que aqui irei colocar foram retirados da net…
Por Cacá Clauset, colaborou Adriano Griecco / Fotos: Marco de Bari
http://img227.imageshack.us/img227/2090/image005zt8.gif
“O Mercedes SLK não é apenas um Cabrio... Ele nasceu para ser um roadster e isso faz toda a diferença
Existe uma razão óbvia para comprar um roadster, esses conversÃveis com apenas dois lugares. É aquela história do carro sem capota, brisa no rosto, liberdade pela estrada etc. etc. No limite, trata-se de uma sensação que o motorista alcança cortando o tecto de qualquer carro, seja de um Fusca velho de guerra ou, como é oferecido por várias montadoras, de um modelo de linha, do tipo BMW 318. Mas eles não são roadsters ¬ e isso faz muita diferença. Para entender o porquê, nada como pegar um dos melhores exemplares na praça: o Mercedes-Benz SLK.
Basta sentar ao volante, olhar para a frente e perceber que o SLK merece a denominação roadster (numa tradução livre do inglês, "estradeiro"). O banco fica recuado, e bota recuado nisso. Apesar de ter apenas 4,01 metros, o mesmo tamanho de um Corsa Sedan, o Mercedes parece muito maior do ponto de vista do banco dianteiro. Dali até a ponta do pára-choque, a distância é de 2,45 metros. São apenas 12 centÃmetros a menos do que no top de linha da marca, o dublê de limousine Classe S.
Estar sentado quase em cima do eixo traseiro é uma caracterÃstica básica da categoria. Trata-se de uma configuração próxima à dos antigos carros de corrida, com o motorzão ocupando quase todo o espaço disponÃvel. Assim, ao fazer uma curva fechada com o SLK, tem-se a estranha sensação no inÃcio da manobra de que o bico do carro está virando a sua revelia. A inspiração nos velhos "charutinhos", idolatrada pelos puristas, não permite desperdÃcio de espaço com porta-malas ou com passageiros no banco de trás.
http://img81.imageshack.us/img81/214/dach1gu0.jpg
Aqui começa a grande vala entre um roadster e um conversÃvel "normal". Este último aproveita a base de um modelo existente, corta-lhe a cabeça, reforça o bloco para suportar a ausência das colunas B e C (no meio e atrás) e vamos pegar vento na estrada. Já o roadster é concebido do começo ao fim para ser... um roadster. Não há versão perua, quatro portas ou sedã. No máximo, um modelo coupê, pela adoção de uma capota rÃgida.
Foi assim com o SLK, lançado em 1996 e sucesso de vendas imediato. Versão reduzida do SL (a sigla significa Esportivo Leve Curto), o carro já impressionava pelas linhas harmoniosas, pelo excelente acabamento e, principalmente, pelo acionamento elétrico da capota. Com um simples apertar de botão, essa pequena maravilha tecnológica cria um tecto para o carro em cerca de 20 segundos.
http://img87.imageshack.us/img87/1779/mercedes0010201jg4.jpg
Em 2000, a Mercedes fez a primeira mudança no SLK. Os entusiastas do "roadsterismo" aplaudiram. Menos pelas alterações no desenho, que incluem pára-choques com spoilers integrados, mini-saias laterais e maçanetas e retrovisores pintados na cor do carro. Ou pelas novas lentes nas lanternas traseiras, ponteira do tubo de escape em aço inoxidável e piscas embutidos nos espelhos retrovisores. A alegria dos fãs se justifica até hoje por outra razão. O SLK sempre foi bonito, mas, na hora de acelerar, não era páreo contra mitos da categoria, como o Porsche Boxster.
Como bom Mercedes, o SLK tem tracção traseira. Nas curvas, o carro gruda no chão, graças à soma de pneus 225/50 atrás e 205/55 na frente, da nova calibragem dos amortecedores, que reduziu o curso da suspensão em 5 milÃmetros, e do sistema ESP de controle de estabilidade, adoptado a partir de 2000. Criado pela própria Mercedes, o sistema actua nos freios e no motor, compensando eventuais excessos do motorista. â€
Site Português…
“Como sabemos em 1996, o SLK deu origem à “moda†dos descapotáveis com capota rÃgida removÃvel electricamente, fruto das evidentes vantagens desta solução em termos de protecção e isolamento do habitáculo. Chegado o momento de lançar a segunda geração deste modelo, a Mercedes aplicou-se para melhorar tudo o que era melhorável. E o resultado dificilmente poderia ser mais satisfatório, ao ponto de ser este o descapotável ideal... mesmo para quem afirma não ser apreciador de descapotáveis!
Em termos visuais, o SLK tem pouco a ver com o anterior. Com uma estética inspirada na do SL e na do SLR McLaren, o novo roadster da Mercedes exibe agora uma aparência muito mais moderna, musculada e desportiva e, como tal, muito mais apelativa. Um automóvel a que não é fácil ficar indiferente.
http://img84.imageshack.us/img84/1372/2jx4.png
O interior também regista uma notável evolução. Desde logo porque o espaço disponÃvel é mais generoso do que no SLK original, em boa parte devido ao aumento das dimensões exteriores: 72 mm em comprimento, 65 mm em largura, 20 mm em altura e 30 mm entre eixos. Por seu turno, o sistema Vario de remoção e fecho da capota foi substancialmente melhorado, adoptando uma configuração semelhante à estreada no SL (nomeadamente o movimento rotativo do óculo traseiro para se “instalar†na bagageira), o que não só tornou o seu funcionamento mais rápido (um mero pressionar de um botão e 22 segundos são o que basta para transformar o SLK de coupé em roadster, e vice-versa), como permitiu incrementar a capacidade da mala, cuja capacidade é de 300 litros com a capota montada, ou de 208 litros com esta recolhida (mais 63 litros do que
no modelo anterior).
A aparência muito cativante é um dos maiores trunfos do novo SLK
Ainda no habitáculo, destaque-se a excelente qualidade de construção e dos materiais, o design e a decoração, que evoluÃram na mesma medida da estética exterior. No interior usufrui-se de uma atmosfera bem mais sóbria e desportiva, graças Ãs aplicações metálicas que contrastam com o preto que domina o interior, e ao novo painel de instrumentos, onde pontificam dois grandes instrumentos circulares com aros cromados, fundo preto e lettering e agulhas brancas, orientados no sentido do condutor e aos quais é imperioso reconhecer a excelente leitura.
http://img134.imageshack.us/img134/5824/fot35829339un8.jpg
Mecânica de topo
Mas nem só a “embalagem†mudou no novo SLK. O que não está à vista também evoluiu sobremaneira. Veja-se, por exemplo, que, com o tejadilho aberto, a rigidez torsional aumentou 46%, muito por culpa de 42% dos painéis da carroçaria serem construÃdos em aço de alta resistência, e de todos serem totalmente galvanizados, atributo que, desde logo, minimiza um dos defeitos mais apontados aos descapotáveis pelos seus detractores: a sua menor capacidade para lidar com solicitações de condução mais exigentes, e as vibrações que transmitem aos ocupantes sempre que a qualidade do piso não é a melhor.
http://img218.imageshack.us/img218/6266/3yc5.png
O interior evoluiu na mesma medida, e oferece uma qualidade geral superior
Este aumento da rigidez estrutural permitiu ainda incrementar a resistência do veÃculo aos embates, logo, a segurança passiva. Aqui, saliente-se que o SLK propõe, de série, airbags dianteiros de abertura faseada, cintos pré-tensionados com limitadores de esforço, airbags laterais para protecção da cabeça e do tórax da nova geração, ABS com sistema de auxÃlio Ãs travagens de emergência e controlo electrónico de estabilidade ESP. Os novos bancos com a estrutura dos assentos em fibra de vidro reforçada, e das costas em magnésio, não só apresentam vantagens em termos de peso face aos convencionais, como incrementam a protecção dos ocupantes em caso de embate lateral, devido à sua superior resistência.
No capÃtulo das suspensões, se o sofisticado eixo traseiro multi-link não conheceu modificações de maior, o dianteiro abandonou a anterior geometria de triângulos sobrespostos em favor de um esquema McPherson com três braços de ligação. A direcção, que no SLK original recorria a um esquema de recirculação de esferas, é agora de pinhão e cremalheira.
Quanto a motores, as grandes novidades são o 3.5-V6 de 272 cv do SLK350, e o poderoso 5.5-V8 de 360 cv do SLK55 AMG. Contudo, em Portugal, é incontornável que o grosso das vendas passará pela versão 200 Kompressor, animada pelo conhecido quatro cilindros de 1,8 litros e 163 cv, protagonista deste ensaio, no caso dotada de caixa automática de cinco velocidades.
Prazer de condução
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Conduzir o novo SLK é sempre tarefa muito gratificante. A posição de condução é irrepreensÃvel (banco e volante dispõem de múltiplas regulações) e o comportamento dinâmico melhorou de forma notável. A direcção bem mais directa e precisa, e senhora de um feeling muito mais convincente, em conjunto com a superior acutilância do eixo dianteiro, tornam o SLK num automóvel muito mais agradável de conduzir a ritmos mais elevados, tal a nobreza das suas reacções.
É um facto que não é tão envolvente como alguns rivais, e que o seu desempenho em utilização mais desportiva, embora muito melhor do que no modelo original, não é o seu maior trunfo, pois continua a ser bastante filtrado. Contudo, há que salientar que, como a maioria dos modelos da marca, este automóvel aposta, fundamentalmente, na segurança e na facilidade de condução (o facto de o ESP só ser possÃvel de desligar parcialmente comprova-o) e, sob esta perspectiva, dificilmente encontrará um rival à sua altura.
Quanto a prestações, são aceitáveis para um modelo com estas caracterÃsticas, mas prejudicadas, na versão em análise, pela caixa automática. Com apenas cinco relações, contra as seis da versão com transmissão manual, não registou melhor do que 9,6 segundos na aceleração 0-100 km/h, contra os 8,3 segundos anunciados e os cerca de oito que apostamos que se obterão na versão com caixa manual. Os consumos são correctos quando se adoptam ritmos moderados, mas tenderão a tornar-se menos apelativos quando se tira pleno partido de todo o potencial do motor.
Para todas as estações
http://img81.imageshack.us/img81/6668/5ls6.png
Se, na versão original, o SLK já merecia ser enaltecido pela sua aptidão para ser utilizado em qualquer época do ano, na nova geração as coisas mudaram radicalmente.… para melhor! Agora, só a pluviosidade nos impede de circular de cabelos ao vento em qualquer época do ano, independentemente do frio que faça “lá foraâ€.
E a que se deve tão original atributo num descapotável? A uma solução tão simples quanto engenhosa: chama-se Airscarf, e é como que um cachecol virtual que garante que, mesmo quando a temperatura exterior é muito baixa, os ocupantes do SLK dificilmente disso se aperceberão. Isto porque o sistema em questão recorre a saÃdas de ventilação, colocadas nos encostos de cabeça, para aquecer a zona que rodeia a cabeça dos ocupantes, bastando a estes seleccionar uma das três velocidades disponÃveis, já que o Airscarf até adapta automaticamente o seu funcionamento à temperatura exterior e à velocidade de deslocação do veÃculo para garantir que a temperatura a bordo é sempre amena.
Pela nossa parte, ficámos convencidos. Tanto mais que as melhorias operadas em termos aerodinâmicos garantem uma reduzida turbulência no habitáculo, quando se circula de capota recolhida, até velocidades próximas dos 160 km/h, sobretudo quando utilizada a rede de protecção que, para o efeito, pode ser montada sobre os pequenos arcos de protecção existentes atrás dos encostos de cabeça. E foi até com algum desânimo que assistimos à melhoria das condições climatéricas no nosso paÃs durante o decurso deste ensaio: é que parte do prazer de conduzir o novo SLK é identificar os olhares de admiração (e até de inveja...) dos transeuntes, quando se circula de capota aberta com o maior prazer e conforto, e a a temperatura ambiente não é superior a meia dúzia de graus positivos!
http://img81.imageshack.us/img81/3046/6be0.png
Com se tal não bastasse, a lista de opcionais é, também, pouco apelativa. Pela sua extensão e pelo preço pedido pelos dispositivos na mesma incluÃdos, e da qual faz parte (infelizmente) o sistema Airscarf. A tÃtulo de exemplo, refira-se que a unidade ensaiada incluÃa 16 916 € só em extras, não demorando muito a habituarmo-nos a alguns, caso dos estofos em pele, do ar condicionado automático, dos faróis bi-Xénon ou do excelente sistema Command com sistema de navegação (em Português) e leitor de DVDâ€
Finda esta nota introdutória um pouco abrasileirada vou contar a “historia do meu slkâ€â€¦ :D
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Comprei o carro em 2001 importado da Alemanha com cerca de 30 mil km. Sempre quis ter um cabrio e o slk servia na perfeição pois além de cabrio é também um coupê.
Fotos do carro quando me foi entregue… Ainda com a matricula de transporte… :wink:
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Durante o primeiro ano mandei instalar um alarme e um leitor de MP3 da Alpine … o tal que o Energie está sempre a gozar comigo… pois no primeiro encontro dos amigos dos Mercedes a que fui tive alguns “problemas†em o colocar a funcionar… :lol:
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Montei este leitor de MP3 pois o rádio do carro apenas lê CD’s originais… :evil:
Os principais equipamentos de série são: airbag duplo, frontal e lateral, regulação de coluna de direcção em profundidade, ar condicionado semi-automático, regulação manual dos bancos, bancos aquecidos, estofos em pele bi-color, rádio com CD, sound system (Bose), mija faróis, fecho central, vidros eléctricos, espelhos anti-encandeamento.
Dimensões e capacidades
Peso - 1 405 kg
Bagageira - 145/350 l
Deposito - 60 l
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*A min 970; máx 1 150
B min n/d; máx n/d
C diant 930; tras n/d
D diant 1 280
• Medidas em mm. MÃnima com o banco avançado. Máxima com o banco recuado.
Considero o carro soberbo para quem pretende apreciar um bom cabrio… olha para mim de “cabelos ao vento…†:lol:
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Em Fevereiro de 2004 tive um acidente na A1 sentido Porto/Lisboa… despistei-me e andei aos piões… resultado… :evil:
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O carro deu entrada na Mercedes para ser reparado e após muitos contratempos e falta de profissionalismo lá finalmente após 8 meses o carro foi-me entregue… :evil:
Após este percalço fiz questão de ter o bichinho bem calçado e coloquei quatro pneus novos os F1 da Goodyear, quanto a mim um pneu excelente.
Nesta altura conheci o “Detalhe†e desde então tenho tido muito cuidado para conservar um carro que gosto muito e que me tem dado muitas alegrias. É um carro agradável de conduzir e os seus 193 cv dão uma boa ajuda. A sensação de conduzir um cabrio é complicada de definir… apenas posso dizer… fantástico!!!! :D
A última alteração que lhe fiz foi a colocação de um filtro K&N, que, a meu ver, melhorou um pouco o rendimento do carro. Poucos dias depois fui ao Dino-day no Almeida&lamas e reparamos uma ligeira perca de binário no carro… na altura até se falou que poderia ser o filtro da gasolina, a MAF, os injectores sujos, … enfim algo a verificar… :?
Em Novembro tive oportunidade de ir visitar um grande amigo, o Levi, que além de me receber de uma forma 5 estrelas ainda me levou a uma estação Bosh car service, na qual fui muito bem tratado e pode efectuar uma revisão irrepreensÃvel!!! 8)
Aproveitei e verifiquei um problema que já á algum tempo notava no carro… parecia “presoâ€â€¦ custava a desenvolver… resultado… tinha uma ficha que liga á borboleta da admissão do ar meia solta e isso condicionava e de que forma o andamento do bichinho…
Fiz também uma limpeza aos injectores, troquei o filtro da gasolina e testei a suspensão.
Agora falta voltar á Almeida&lamas para medir e ver se alterou alguma coisa… :twisted:
Deixo algumas fotos do meu menino… :mrgreen:
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O interior...
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A Alma do bicho….
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Aqui no "modo" cabrio…
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http://img91.imageshack.us/img91/4336/image13aw5.jpg
Assim termino a apresentação do carro do mês de Dezembro, esperando que a apresentação tenha sido do agrado de todos .
Um abraço
Pmak
Pois bem amigos dos Mercedes desculpem a demora na apresentação do tópico mas o tempo não tem sido muito e por vezes algumas coisas ficam para trás… :roll:
Posta a explicação vamos lá ao que interessa.
Como vão ver, optei por fazer uma apresentação um pouco diferente…
Vou tentar fazer uma perspectiva histórica deste modelo tentando não dizer muitas calinadas…
Muitos dos textos que aqui irei colocar foram retirados da net…
Por Cacá Clauset, colaborou Adriano Griecco / Fotos: Marco de Bari
http://img227.imageshack.us/img227/2090/image005zt8.gif
“O Mercedes SLK não é apenas um Cabrio... Ele nasceu para ser um roadster e isso faz toda a diferença
Existe uma razão óbvia para comprar um roadster, esses conversÃveis com apenas dois lugares. É aquela história do carro sem capota, brisa no rosto, liberdade pela estrada etc. etc. No limite, trata-se de uma sensação que o motorista alcança cortando o tecto de qualquer carro, seja de um Fusca velho de guerra ou, como é oferecido por várias montadoras, de um modelo de linha, do tipo BMW 318. Mas eles não são roadsters ¬ e isso faz muita diferença. Para entender o porquê, nada como pegar um dos melhores exemplares na praça: o Mercedes-Benz SLK.
Basta sentar ao volante, olhar para a frente e perceber que o SLK merece a denominação roadster (numa tradução livre do inglês, "estradeiro"). O banco fica recuado, e bota recuado nisso. Apesar de ter apenas 4,01 metros, o mesmo tamanho de um Corsa Sedan, o Mercedes parece muito maior do ponto de vista do banco dianteiro. Dali até a ponta do pára-choque, a distância é de 2,45 metros. São apenas 12 centÃmetros a menos do que no top de linha da marca, o dublê de limousine Classe S.
Estar sentado quase em cima do eixo traseiro é uma caracterÃstica básica da categoria. Trata-se de uma configuração próxima à dos antigos carros de corrida, com o motorzão ocupando quase todo o espaço disponÃvel. Assim, ao fazer uma curva fechada com o SLK, tem-se a estranha sensação no inÃcio da manobra de que o bico do carro está virando a sua revelia. A inspiração nos velhos "charutinhos", idolatrada pelos puristas, não permite desperdÃcio de espaço com porta-malas ou com passageiros no banco de trás.
http://img81.imageshack.us/img81/214/dach1gu0.jpg
Aqui começa a grande vala entre um roadster e um conversÃvel "normal". Este último aproveita a base de um modelo existente, corta-lhe a cabeça, reforça o bloco para suportar a ausência das colunas B e C (no meio e atrás) e vamos pegar vento na estrada. Já o roadster é concebido do começo ao fim para ser... um roadster. Não há versão perua, quatro portas ou sedã. No máximo, um modelo coupê, pela adoção de uma capota rÃgida.
Foi assim com o SLK, lançado em 1996 e sucesso de vendas imediato. Versão reduzida do SL (a sigla significa Esportivo Leve Curto), o carro já impressionava pelas linhas harmoniosas, pelo excelente acabamento e, principalmente, pelo acionamento elétrico da capota. Com um simples apertar de botão, essa pequena maravilha tecnológica cria um tecto para o carro em cerca de 20 segundos.
http://img87.imageshack.us/img87/1779/mercedes0010201jg4.jpg
Em 2000, a Mercedes fez a primeira mudança no SLK. Os entusiastas do "roadsterismo" aplaudiram. Menos pelas alterações no desenho, que incluem pára-choques com spoilers integrados, mini-saias laterais e maçanetas e retrovisores pintados na cor do carro. Ou pelas novas lentes nas lanternas traseiras, ponteira do tubo de escape em aço inoxidável e piscas embutidos nos espelhos retrovisores. A alegria dos fãs se justifica até hoje por outra razão. O SLK sempre foi bonito, mas, na hora de acelerar, não era páreo contra mitos da categoria, como o Porsche Boxster.
Como bom Mercedes, o SLK tem tracção traseira. Nas curvas, o carro gruda no chão, graças à soma de pneus 225/50 atrás e 205/55 na frente, da nova calibragem dos amortecedores, que reduziu o curso da suspensão em 5 milÃmetros, e do sistema ESP de controle de estabilidade, adoptado a partir de 2000. Criado pela própria Mercedes, o sistema actua nos freios e no motor, compensando eventuais excessos do motorista. â€
Site Português…
“Como sabemos em 1996, o SLK deu origem à “moda†dos descapotáveis com capota rÃgida removÃvel electricamente, fruto das evidentes vantagens desta solução em termos de protecção e isolamento do habitáculo. Chegado o momento de lançar a segunda geração deste modelo, a Mercedes aplicou-se para melhorar tudo o que era melhorável. E o resultado dificilmente poderia ser mais satisfatório, ao ponto de ser este o descapotável ideal... mesmo para quem afirma não ser apreciador de descapotáveis!
Em termos visuais, o SLK tem pouco a ver com o anterior. Com uma estética inspirada na do SL e na do SLR McLaren, o novo roadster da Mercedes exibe agora uma aparência muito mais moderna, musculada e desportiva e, como tal, muito mais apelativa. Um automóvel a que não é fácil ficar indiferente.
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O interior também regista uma notável evolução. Desde logo porque o espaço disponÃvel é mais generoso do que no SLK original, em boa parte devido ao aumento das dimensões exteriores: 72 mm em comprimento, 65 mm em largura, 20 mm em altura e 30 mm entre eixos. Por seu turno, o sistema Vario de remoção e fecho da capota foi substancialmente melhorado, adoptando uma configuração semelhante à estreada no SL (nomeadamente o movimento rotativo do óculo traseiro para se “instalar†na bagageira), o que não só tornou o seu funcionamento mais rápido (um mero pressionar de um botão e 22 segundos são o que basta para transformar o SLK de coupé em roadster, e vice-versa), como permitiu incrementar a capacidade da mala, cuja capacidade é de 300 litros com a capota montada, ou de 208 litros com esta recolhida (mais 63 litros do que
no modelo anterior).
A aparência muito cativante é um dos maiores trunfos do novo SLK
Ainda no habitáculo, destaque-se a excelente qualidade de construção e dos materiais, o design e a decoração, que evoluÃram na mesma medida da estética exterior. No interior usufrui-se de uma atmosfera bem mais sóbria e desportiva, graças Ãs aplicações metálicas que contrastam com o preto que domina o interior, e ao novo painel de instrumentos, onde pontificam dois grandes instrumentos circulares com aros cromados, fundo preto e lettering e agulhas brancas, orientados no sentido do condutor e aos quais é imperioso reconhecer a excelente leitura.
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Mecânica de topo
Mas nem só a “embalagem†mudou no novo SLK. O que não está à vista também evoluiu sobremaneira. Veja-se, por exemplo, que, com o tejadilho aberto, a rigidez torsional aumentou 46%, muito por culpa de 42% dos painéis da carroçaria serem construÃdos em aço de alta resistência, e de todos serem totalmente galvanizados, atributo que, desde logo, minimiza um dos defeitos mais apontados aos descapotáveis pelos seus detractores: a sua menor capacidade para lidar com solicitações de condução mais exigentes, e as vibrações que transmitem aos ocupantes sempre que a qualidade do piso não é a melhor.
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O interior evoluiu na mesma medida, e oferece uma qualidade geral superior
Este aumento da rigidez estrutural permitiu ainda incrementar a resistência do veÃculo aos embates, logo, a segurança passiva. Aqui, saliente-se que o SLK propõe, de série, airbags dianteiros de abertura faseada, cintos pré-tensionados com limitadores de esforço, airbags laterais para protecção da cabeça e do tórax da nova geração, ABS com sistema de auxÃlio Ãs travagens de emergência e controlo electrónico de estabilidade ESP. Os novos bancos com a estrutura dos assentos em fibra de vidro reforçada, e das costas em magnésio, não só apresentam vantagens em termos de peso face aos convencionais, como incrementam a protecção dos ocupantes em caso de embate lateral, devido à sua superior resistência.
No capÃtulo das suspensões, se o sofisticado eixo traseiro multi-link não conheceu modificações de maior, o dianteiro abandonou a anterior geometria de triângulos sobrespostos em favor de um esquema McPherson com três braços de ligação. A direcção, que no SLK original recorria a um esquema de recirculação de esferas, é agora de pinhão e cremalheira.
Quanto a motores, as grandes novidades são o 3.5-V6 de 272 cv do SLK350, e o poderoso 5.5-V8 de 360 cv do SLK55 AMG. Contudo, em Portugal, é incontornável que o grosso das vendas passará pela versão 200 Kompressor, animada pelo conhecido quatro cilindros de 1,8 litros e 163 cv, protagonista deste ensaio, no caso dotada de caixa automática de cinco velocidades.
Prazer de condução
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Conduzir o novo SLK é sempre tarefa muito gratificante. A posição de condução é irrepreensÃvel (banco e volante dispõem de múltiplas regulações) e o comportamento dinâmico melhorou de forma notável. A direcção bem mais directa e precisa, e senhora de um feeling muito mais convincente, em conjunto com a superior acutilância do eixo dianteiro, tornam o SLK num automóvel muito mais agradável de conduzir a ritmos mais elevados, tal a nobreza das suas reacções.
É um facto que não é tão envolvente como alguns rivais, e que o seu desempenho em utilização mais desportiva, embora muito melhor do que no modelo original, não é o seu maior trunfo, pois continua a ser bastante filtrado. Contudo, há que salientar que, como a maioria dos modelos da marca, este automóvel aposta, fundamentalmente, na segurança e na facilidade de condução (o facto de o ESP só ser possÃvel de desligar parcialmente comprova-o) e, sob esta perspectiva, dificilmente encontrará um rival à sua altura.
Quanto a prestações, são aceitáveis para um modelo com estas caracterÃsticas, mas prejudicadas, na versão em análise, pela caixa automática. Com apenas cinco relações, contra as seis da versão com transmissão manual, não registou melhor do que 9,6 segundos na aceleração 0-100 km/h, contra os 8,3 segundos anunciados e os cerca de oito que apostamos que se obterão na versão com caixa manual. Os consumos são correctos quando se adoptam ritmos moderados, mas tenderão a tornar-se menos apelativos quando se tira pleno partido de todo o potencial do motor.
Para todas as estações
http://img81.imageshack.us/img81/6668/5ls6.png
Se, na versão original, o SLK já merecia ser enaltecido pela sua aptidão para ser utilizado em qualquer época do ano, na nova geração as coisas mudaram radicalmente.… para melhor! Agora, só a pluviosidade nos impede de circular de cabelos ao vento em qualquer época do ano, independentemente do frio que faça “lá foraâ€.
E a que se deve tão original atributo num descapotável? A uma solução tão simples quanto engenhosa: chama-se Airscarf, e é como que um cachecol virtual que garante que, mesmo quando a temperatura exterior é muito baixa, os ocupantes do SLK dificilmente disso se aperceberão. Isto porque o sistema em questão recorre a saÃdas de ventilação, colocadas nos encostos de cabeça, para aquecer a zona que rodeia a cabeça dos ocupantes, bastando a estes seleccionar uma das três velocidades disponÃveis, já que o Airscarf até adapta automaticamente o seu funcionamento à temperatura exterior e à velocidade de deslocação do veÃculo para garantir que a temperatura a bordo é sempre amena.
Pela nossa parte, ficámos convencidos. Tanto mais que as melhorias operadas em termos aerodinâmicos garantem uma reduzida turbulência no habitáculo, quando se circula de capota recolhida, até velocidades próximas dos 160 km/h, sobretudo quando utilizada a rede de protecção que, para o efeito, pode ser montada sobre os pequenos arcos de protecção existentes atrás dos encostos de cabeça. E foi até com algum desânimo que assistimos à melhoria das condições climatéricas no nosso paÃs durante o decurso deste ensaio: é que parte do prazer de conduzir o novo SLK é identificar os olhares de admiração (e até de inveja...) dos transeuntes, quando se circula de capota aberta com o maior prazer e conforto, e a a temperatura ambiente não é superior a meia dúzia de graus positivos!
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Com se tal não bastasse, a lista de opcionais é, também, pouco apelativa. Pela sua extensão e pelo preço pedido pelos dispositivos na mesma incluÃdos, e da qual faz parte (infelizmente) o sistema Airscarf. A tÃtulo de exemplo, refira-se que a unidade ensaiada incluÃa 16 916 € só em extras, não demorando muito a habituarmo-nos a alguns, caso dos estofos em pele, do ar condicionado automático, dos faróis bi-Xénon ou do excelente sistema Command com sistema de navegação (em Português) e leitor de DVDâ€
Finda esta nota introdutória um pouco abrasileirada vou contar a “historia do meu slkâ€â€¦ :D
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Comprei o carro em 2001 importado da Alemanha com cerca de 30 mil km. Sempre quis ter um cabrio e o slk servia na perfeição pois além de cabrio é também um coupê.
Fotos do carro quando me foi entregue… Ainda com a matricula de transporte… :wink:
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Durante o primeiro ano mandei instalar um alarme e um leitor de MP3 da Alpine … o tal que o Energie está sempre a gozar comigo… pois no primeiro encontro dos amigos dos Mercedes a que fui tive alguns “problemas†em o colocar a funcionar… :lol:
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Montei este leitor de MP3 pois o rádio do carro apenas lê CD’s originais… :evil:
Os principais equipamentos de série são: airbag duplo, frontal e lateral, regulação de coluna de direcção em profundidade, ar condicionado semi-automático, regulação manual dos bancos, bancos aquecidos, estofos em pele bi-color, rádio com CD, sound system (Bose), mija faróis, fecho central, vidros eléctricos, espelhos anti-encandeamento.
Dimensões e capacidades
Peso - 1 405 kg
Bagageira - 145/350 l
Deposito - 60 l
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*A min 970; máx 1 150
B min n/d; máx n/d
C diant 930; tras n/d
D diant 1 280
• Medidas em mm. MÃnima com o banco avançado. Máxima com o banco recuado.
Considero o carro soberbo para quem pretende apreciar um bom cabrio… olha para mim de “cabelos ao vento…†:lol:
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Em Fevereiro de 2004 tive um acidente na A1 sentido Porto/Lisboa… despistei-me e andei aos piões… resultado… :evil:
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O carro deu entrada na Mercedes para ser reparado e após muitos contratempos e falta de profissionalismo lá finalmente após 8 meses o carro foi-me entregue… :evil:
Após este percalço fiz questão de ter o bichinho bem calçado e coloquei quatro pneus novos os F1 da Goodyear, quanto a mim um pneu excelente.
Nesta altura conheci o “Detalhe†e desde então tenho tido muito cuidado para conservar um carro que gosto muito e que me tem dado muitas alegrias. É um carro agradável de conduzir e os seus 193 cv dão uma boa ajuda. A sensação de conduzir um cabrio é complicada de definir… apenas posso dizer… fantástico!!!! :D
A última alteração que lhe fiz foi a colocação de um filtro K&N, que, a meu ver, melhorou um pouco o rendimento do carro. Poucos dias depois fui ao Dino-day no Almeida&lamas e reparamos uma ligeira perca de binário no carro… na altura até se falou que poderia ser o filtro da gasolina, a MAF, os injectores sujos, … enfim algo a verificar… :?
Em Novembro tive oportunidade de ir visitar um grande amigo, o Levi, que além de me receber de uma forma 5 estrelas ainda me levou a uma estação Bosh car service, na qual fui muito bem tratado e pode efectuar uma revisão irrepreensÃvel!!! 8)
Aproveitei e verifiquei um problema que já á algum tempo notava no carro… parecia “presoâ€â€¦ custava a desenvolver… resultado… tinha uma ficha que liga á borboleta da admissão do ar meia solta e isso condicionava e de que forma o andamento do bichinho…
Fiz também uma limpeza aos injectores, troquei o filtro da gasolina e testei a suspensão.
Agora falta voltar á Almeida&lamas para medir e ver se alterou alguma coisa… :twisted:
Deixo algumas fotos do meu menino… :mrgreen:
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O interior...
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A Alma do bicho….
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Aqui no "modo" cabrio…
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Assim termino a apresentação do carro do mês de Dezembro, esperando que a apresentação tenha sido do agrado de todos .
Um abraço
Pmak